Lembrar-me...
Tenho gostado de por cá estar. De viajar por entre as palavras que me fazem saltar de lugar em lugar. Palavras que me têm feito gostar, sentir e também escrever. Desta troca, nem sempre com sentido, se tem feito este lugar. Onde cabem sonhos, onde moram ideias, fantasias e o "caótico sentido" de sempre.
Nas horas do dia passou a haver espaço para essas palavras, para esses lugares, para essa partilha. Para esses companheiros de viagem que me acompanham e a quem acompanho desde início.
Passou a fazer parte dos dias lembrar-me de todos vós...
... Lembrar-me do
Wong e das suas palavras cheias de reticências, nos seus lugares fantásticos, nas coisas que não sei... o imediato e a reflexão, a psicologia na vida quotidiana, falar a sério, mas também o lado mais lúdico da vida, a nostalgia e o futuro. O que tem sentido, mas também tudo o que não tem... Enfim, "nonsense, puro nonsense...".
... Lembrar-me do
Mário nos seus pensamentos e ideias "sobre tudo e sobre nada", na visão realista do mundo, umas vezes tão grande e tão cheio de tudo, outras vezes tão pequeno para conter os sentimentos. O meu obrigada a todos os elogios ao meu lugar, que tenho lido (apesar de não saber se os mereço).
... Lembrar-me d'
"O Cão do Guedes", onde todas as semanas encontro as reflexões, as histórias e as metáforas da vida que fazem pensar.
... Lembrar-me do
Nuno, a crítica e o humor, a versatilidade de reunião no mesmo lugar do riso e das lágrimas. Lembro-me do seu "humor peculiar" (e, porque "esquisito", gosto!)
... Lembrar-me da
Deméter, partilhando dos seus "segredos", viajando nas suas palavras sábias, nos sentimentos e (in)decisões de Maria, sempre acompanhada da música do piano...
... Lembrar-me da
Thelma e também da
Louise, passear pelas suas palavras boas, o implícito e o directo. Sentir a aventura com letras. Mergulhar e viajar. Sempre.
... Lembrar-me do
Gabriel (e, já agora do seu Clone e restantes personagens!), onde as ideias conduzem ao impossível. Sobretudo a impensável criatividade e a infindável capacidade imaginativa.
... Lembrar-me da
Sara e do seu "cacaoccino" com sabor a chocolate, imperdível. Sempre reivindicativa, sempre justa, onde encontro o verdadeiro significado da confiança e da força.
... Lembrar-me da
Serena... mas nem sempre. A serenidade, mas também, de vez em quando, o tumulto e o desassossego. Para deixar cada noite com o fresco sabor a menta.
... Lembrar-me da
Nina, onde pairam as questões e as reflexões. A inquietude da Alma, o desassossego sentido, o tumulto. A curiosidade sem fim. As palavras belas. Poderá alguém viver sem se inquietar?
Mais recentemente, mas sempre presente...
... Lembrar-me da
Marta. Com a beleza das palavras e dos sentimentos numa capacidade de sentir inocência e o tudo dos pequenos nadas, com a sua maneira bonita de transmitir emoções e sensações. A alma despida, mas também pintada a sol e a mar.
... Lembrar-me do
Pedro, "dias que correm", tempo que corre, palavras que correm, sem se querer deixar apanhar. Velozes e implacáveis. A beleza triste dos dias, mas também a esperança, no esplendor da sua efemeridade.
Pela vossa presença e pelas palavras que vão deixando por aqui e por ali neste meu cantinho,
Obrigada ao
Wilson, ao
Fernando e ao
Carlos (Maxou).
E também aos mais recentes companheiros de viagem, cujos "lugares" comecei recentemente a conhecer e se têm tornado também pontos de paragem :
Obrigada,
Krip,
v-e-l-u-t-h-a,
Sr.Ministro,
Frederick Hartley,
Duende,
João Martinho,
Morgatha,
Luísa,
Vendaval,
Graça Carpes,
Luís,
Guarda d’Anjos,
Sofia,
Chris,
Aqualily, e
O Parasita.
Palavras e lugares de que gosto.
Tenho gostado de ficar.