
segunda-feira, abril 25, 2005

quinta-feira, abril 21, 2005
Ad Aeternum
Talvez tivesse chegado a hora de aqui estar mais uma vez… ouvindo a mesma música, a que torna todo o momento no conceito de sempre. Aquela que não deixa descansar, que tumulta e revolve. Que faz pensar no rodopio que danço enquanto olho o céu, em que já não sou eu que rodopio, mas sim o céu em tons azulados pintado de fiapos de algodão. Então o céu mistura-se com a minha boca e sai pelos olhos em forma de lágrimas doces.
Faz lembrar o cemitério coberto de relva e de flores amarelas. Aquelas, as dos campos onde me gostavas de levar a passear. Agora elas alimentam-se do teu corpo e dão-me vida. Sugam-te e transformam-te na seiva que corre. É assim que me dás vida e que te vejo. No rodopio contínuo da música que chega a arrepiar a pele. No ciclo infindável, em que o fim é apenas ilusão, ou tão só uma maneira de suportar a distância intemporal inexistente.
"Surrendering", F. Rassouli
segunda-feira, abril 18, 2005

sábado, abril 09, 2005

domingo, abril 03, 2005

sexta-feira, abril 01, 2005
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